Professora do Instituto de Nutrição da UFRJ e autora de obras como Bricolagem Alimentar nos Estilos Naturais, Maria Claudia Carvalho coordena o Laboratório Digital de Educação Alimentar e Humanidades, que realiza projetos de pesquisa sobre a relação entre alimentação e cultura contemporânea. Nesta entrevista, ela fala do crescimento de vegetarianos e veganos e do convívio de dietas diferentes nas famílias. Fã de leites vegetais, ela não recusa um churrasco e critica dietas restritivas. “Limitar com rigidez as suas opções alimentares diminui o universo das experiências”, acredita.
Leia maisQuem busca patrimônio almeja desfrutar, não só acumular. Exceto os afetados pela “síndrome de Tio Patinhas”.
Leia maisEm 2015, a psicóloga Luiza Brandão passou a perceber uma tendência entre os adolescentes que atendia no seu consultório em São Paulo. “Começaram a aparecer pacientes com questões relacionadas ao uso excessivo de videogames. A maioria era de meninos, que chegavam com queixas como irritabilidade e ansiedade”, lembra. Interessada no fenômeno, Luiza fez dos videogames o tema da sua tese de doutorado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Sob a orientação da professora Zila Sanchez,
Leia maisEm 2023, Heloisa Teixeira decidiu abrir mão do sobrenome do primeiro marido, Buarque de Hollanda, mantido após a separação e durante o segundo casamento. Numa homenagem a uma “mulher oprimida pelo patriarcado”, adotou o nome da mãe – e o tatuou nas costas, junto aos dos sete netos. A mudança ocorreu às vésperas da escritora completar 84 anos e de tomar posse de uma das cadeiras da Academia Brasileira de Letras (ABL).
O fato de uma acadêmica octogenária mudar de nome e fazer a sua décima primeira tatuagem pode espantar quem não conhece a trajetória da professora emérita da Escola de Comunicação da UFRJ.
Leia maisNo final do século XIX, grandes magnatas da indústria americana passaram a criar escritórios com critérios e regras próprios para gerir suas fortunas, de modo a manter a riqueza acumulada através de gerações. Eram os primeiros single family offices.
Durante cerca de um século, essa possibilidade permaneceu restrita às pouquíssimas famílias cujo volume patrimonial justificava e permitia arcar com os custos de uma estrutura exclusiva. Para todas as demais, restavam bancos,
Leia maisUma das maiores advogadas brasileiras, a paulistana Priscila Corrêa da Fonseca é professora de Direito Comercial da Universidade de São Paulo e autora de vários livros sobre Direito Societário. Mas foi no Direito de Família que a profissional ganhou fama, a ponto de tornar-se conhecida como Priscila, a Rainha do Divórcio. Uma trajetória que começou em 1973, quando conseguiu a façanha de garantir a guarda de duas crianças para o pai, restringindo as visitas da mãe – sentença quase impensável na época.
Leia maisO neurocientista Sidarta Ribeiro tem dedicado os últimos meses a fazer um convite aos brasileiros: é hora de voltar a sonhar. Resgatar o sonho que ocorre durante o sono, que raramente lembramos e quase nunca discutimos; e, de olhos abertos, tecer sonhos para o futuro. Autor do best-seller O oráculo da noite, de 2019, e do recente Sonho Manifesto, de 2022 (ambos editados pela Companhia das Letras), o vice-diretor do Instituto do Cérebro da Universidade do Rio Grande do Norte defende a valorização do sonho onírico como um caminho para aprofundar a consciência e produzir novas ideias.
Leia mais“Houve um tempo em que quis consertar meus filhos”, diz Lua Barros em seu livro Eu não nasci mãe – O que precisei desaprender para aprender a ser mãe. Nessa época, era frequente que ela se sentisse impotente depois de brigar com uma de suas quatro crianças. No seu ouvido, uma voz lhe dizia baixinho: “você é uma péssima mãe”. A ex-publicitária, que também vivia a busca por uma nova carreira,
Leia maisCom 40 anos de experiência clínica, a paulista Ceneide de Oliveira Cerveny é uma referência em terapia de família. Além da longa prática em consultório, Ceneide é reconhecida pelo pioneirismo de suas pesquisas sobre o ciclo vital das famílias brasileiras de camadas médias e urbanas.
Leia maisNão existe uma cifra mágica que, uma vez atingida, livre-nos da imprevisibilidade do futuro e nos exima de criar as condições para enfrentá-la
A palavra “rico” vive envolta em imprecisão e fantasia. Quem diz “Fulano é rico” expressa pouco mais do que uma sensação. Na esperança de extrair alguma objetividade do interlocutor, quase sempre a pergunta que se faz é: “Mas rico quanto?”. Não importa qual seja a resposta, essa é a pergunta errada.
Desde os primórdios da humanidade,
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