Para Ricardo Taboaço, a Alocc representa uma inversão da tradicional relação mercado/investidor, onde as necessidades e ambições do cliente guiam as decisões de investimento, e não as condições do mercado. Na primeira conversa, ele explicou a origem, o diferencial e o propósito da Alocc. No entanto, restava compreender como esse entendimento sobre o perfil do cliente se traduz em uma carteira capaz de garantir a tranquilidade e liberdade prometidas. Em uma segunda entrevista, ele esclareceu essa questão, desafiando as percepções tradicionais sobre investimentos.
Leia maisRicardo Taboaço, com 25 anos e um mestrado pelo Instituto Militar de Engenharia, trocou um emprego seguro na Comissão Nacional de Engenharia Nuclear por uma oportunidade como trainee no Citibank, com metade do salário. Seis anos depois, já vice-presidente da área corporate, aceitou o desafio de integrar a holding de uma das maiores fortunas familiares brasileiras, onde permaneceu por 15 anos. Em 2003, decidiu novamente sair de uma posição estável para fundar um dos primeiros multi family offices do Brasil, desenvolvendo um método próprio de gestão de patrimônios familiares.
Leia maisNa rotina de orientar clientes sobre impressões emocionais e avaliações de risco, uma situação curiosa ocorre quando pessoas avessas à volatilidade da bolsa se empolgam com investimentos em venture capital e private equity, que também são ações. A preferência por esses segmentos, apesar de serem mais arriscados e menos transparentes que as ações da bolsa, muitas vezes desafia a lógica do risco envolvido.
Leia maisProfessora do Instituto de Nutrição da UFRJ e autora de obras como Bricolagem Alimentar nos Estilos Naturais, Maria Claudia Carvalho coordena o Laboratório Digital de Educação Alimentar e Humanidades, que realiza projetos de pesquisa sobre a relação entre alimentação e cultura contemporânea. Nesta entrevista, ela fala do crescimento de vegetarianos e veganos e do convívio de dietas diferentes nas famílias. Fã de leites vegetais, ela não recusa um churrasco e critica dietas restritivas. “Limitar com rigidez as suas opções alimentares diminui o universo das experiências”, acredita.
Leia maisQuem busca patrimônio almeja desfrutar, não só acumular. Exceto os afetados pela “síndrome de Tio Patinhas”.
Leia maisEm 2015, a psicóloga Luiza Brandão passou a perceber uma tendência entre os adolescentes que atendia no seu consultório em São Paulo. “Começaram a aparecer pacientes com questões relacionadas ao uso excessivo de videogames. A maioria era de meninos, que chegavam com queixas como irritabilidade e ansiedade”, lembra. Interessada no fenômeno, Luiza fez dos videogames o tema da sua tese de doutorado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Sob a orientação da professora Zila Sanchez,
Leia maisEm 2023, Heloisa Teixeira decidiu abrir mão do sobrenome do primeiro marido, Buarque de Hollanda, mantido após a separação e durante o segundo casamento. Numa homenagem a uma “mulher oprimida pelo patriarcado”, adotou o nome da mãe – e o tatuou nas costas, junto aos dos sete netos. A mudança ocorreu às vésperas da escritora completar 84 anos e de tomar posse de uma das cadeiras da Academia Brasileira de Letras (ABL).
O fato de uma acadêmica octogenária mudar de nome e fazer a sua décima primeira tatuagem pode espantar quem não conhece a trajetória da professora emérita da Escola de Comunicação da UFRJ.
Leia maisNo final do século XIX, grandes magnatas da indústria americana passaram a criar escritórios com critérios e regras próprios para gerir suas fortunas, de modo a manter a riqueza acumulada através de gerações. Eram os primeiros single family offices.
Durante cerca de um século, essa possibilidade permaneceu restrita às pouquíssimas famílias cujo volume patrimonial justificava e permitia arcar com os custos de uma estrutura exclusiva. Para todas as demais, restavam bancos,
Leia maisUma das maiores advogadas brasileiras, a paulistana Priscila Corrêa da Fonseca é professora de Direito Comercial da Universidade de São Paulo e autora de vários livros sobre Direito Societário. Mas foi no Direito de Família que a profissional ganhou fama, a ponto de tornar-se conhecida como Priscila, a Rainha do Divórcio. Uma trajetória que começou em 1973, quando conseguiu a façanha de garantir a guarda de duas crianças para o pai, restringindo as visitas da mãe – sentença quase impensável na época.
Leia maisO neurocientista Sidarta Ribeiro tem dedicado os últimos meses a fazer um convite aos brasileiros: é hora de voltar a sonhar. Resgatar o sonho que ocorre durante o sono, que raramente lembramos e quase nunca discutimos; e, de olhos abertos, tecer sonhos para o futuro. Autor do best-seller O oráculo da noite, de 2019, e do recente Sonho Manifesto, de 2022 (ambos editados pela Companhia das Letras), o vice-diretor do Instituto do Cérebro da Universidade do Rio Grande do Norte defende a valorização do sonho onírico como um caminho para aprofundar a consciência e produzir novas ideias.
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