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Foto de Ricardo Taboaço

A evolução dos family offices

No final do século XIX, grandes magnatas da indústria americana passaram a criar escritórios com critérios e regras próprios para gerir suas fortunas, de modo a manter a riqueza acumulada através de gerações. Eram os primeiros single family offices.

Durante cerca de um século, essa possibilidade permaneceu restrita às pouquíssimas famílias cujo volume patrimonial justificava e permitia arcar com os custos de uma estrutura exclusiva. Para todas as demais, restavam bancos, corretoras e consultores de investimento, pautados por análises de mercado e focados na rentabilidade das operações, e não no resultado global e de longo prazo dos clientes. 

Finalmente, na década de 1980, a conjunção do aumento do número de famílias com patrimônios superiores a suas necessidades de curto e médio prazo, a aceleração da globalização e a multiplicação de instrumentos de investimento e de novas tecnologias viabilizou os multi family offices (MFO). Com a proposta de orientar a gestão dos patrimônios de várias famílias, e não somente uma, segundo critérios construídos a partir das necessidades específicas de cada qual, esses escritórios prosperaram nos EUA durante cerca de 20 anos até que a estabilização econômica permitisse que os primeiros MFO despontassem aqui. 

Nós estávamos entre eles e empenhamos nossa experiência e o melhor da inteligência econômica para enfrentar o desafio crucial dos multi family offices: garantir que cada uma das famílias que atendemos usufrua da mesma atenção e eficácia que um single family office dedica a uma única extraordinária fortuna e garantir resultados equânimes a todos os clientes.

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