No final do século XIX, grandes magnatas da indústria americana passaram a criar escritórios com critérios e regras próprios para gerir suas fortunas, de modo a manter a riqueza acumulada através de gerações. Eram os primeiros single family offices.
Durante cerca de um século, essa possibilidade permaneceu restrita às pouquíssimas famílias cujo volume patrimonial justificava e permitia arcar com os custos de uma estrutura exclusiva. Para todas as demais, restavam bancos,
Leia maisO neurocientista Sidarta Ribeiro tem dedicado os últimos meses a fazer um convite aos brasileiros: é hora de voltar a sonhar. Resgatar o sonho que ocorre durante o sono, que raramente lembramos e quase nunca discutimos; e, de olhos abertos, tecer sonhos para o futuro. Autor do best-seller O oráculo da noite, de 2019, e do recente Sonho Manifesto, de 2022 (ambos editados pela Companhia das Letras), o vice-diretor do Instituto do Cérebro da Universidade do Rio Grande do Norte defende a valorização do sonho onírico como um caminho para aprofundar a consciência e produzir novas ideias.
Leia mais“Houve um tempo em que quis consertar meus filhos”, diz Lua Barros em seu livro Eu não nasci mãe – O que precisei desaprender para aprender a ser mãe. Nessa época, era frequente que ela se sentisse impotente depois de brigar com uma de suas quatro crianças. No seu ouvido, uma voz lhe dizia baixinho: “você é uma péssima mãe”. A ex-publicitária, que também vivia a busca por uma nova carreira,
Leia maisQuase todo mundo tem este item na sua lista de projetos irrealizados: organizar as fotos de família. No passado, as imagens de nascimentos, batizados, festas e viagens compunham álbuns que eram exibidos às visitas e herdados por filhos e netos. Hoje, a torrente contínua de fotografias que produzimos só ganha uma efêmera visibilidade nas redes sociais. As fotos se acumulam, esquecidas, em nuvens de computação e HDs. Claudia Linhares Sanz, ex-fotógrafa profissional, pesquisadora da Pós-Graduação em Comunicação e professora da Universidade de Brasília (UNB),
Leia maisA carioca Gladis Brun é uma pioneira da terapia de família no Brasil. Durante sua formação como psicóloga e terapeuta, fez parte de um grupo de psicanalistas na Argentina, dedicado às relações familiares. Em 1975 atendeu ao primeiro casal. Desde então, acompanhou do seu consultório as grandes mudanças que se deram na sociedade, como a chegada do divórcio, o enfraquecimento do modelo patriarcal e a popularização dos novos modelos de família. Em casa, em razão da pandemia do Covid-19,
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